terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Ação Pauliana ou revocatória de procedimento comum

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ...... Vara da Comarca de (cidade) - (UF)

(deixar aproximadamente, 20 linhas em branco)

(NOME DO AUTOR), (nacionalidade), (estado civil), (profissão) e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., portador do CPF nº ................. e da Identidade nº ...................., vem, mui respeitosamente, por seu advogado e bastante procurador, dizer que é esta para promover

AÇÃO REVOCATÓRIA

também denominada Ação Pauliana, de procedimento ordinário, (NOME DO 1º RÉU), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador do CPF nº ............................ e da Identidade nº ...................., residente e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., (NOME DO 2º RÉU), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador do CPF nº ............................ e da Identidade nº ...................., residente e domiciliado nesta cidade, na rua ............... e (NOME DO 3º RÉU), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador do CPF nº ............................ e da Identidade nº ...................., residente e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., com fundamento no art.107 do CC, e na forma do art. 282 do CPC, pelos motivos fáticos e de direito a seguir expostos.

DOS FATOS
1 - Que o Requerente é credor de (NOME DO 1º RÉU), o primeiro dos Requeridos, na importância de R$ ................ (valor por extenso), quantia essa representada pelos cheques descritos na planilha a seguir:

(fazer planilha demonstrativa dos cheques e seus valores)

2 - Que o devedor, o primeiro dos Réus, embora seja de fato o devedor principal, por razões desconhecidas, entregou ao Autor, cheques de emissão de sua namorada ...................,  avalizando os referidos títulos, em franca atitude de simulação, para querer, com isto, descaracterizar sua obrigação.
3 - Que sabendo ser devedor da importância supra mencionada, o Réu (NOME DO 1º RÉU), não satisfez, amigavelmente, a obrigação que assumira, apesar de ter sido, por inúmeras vezes, cobrado pelo credor, tendo sido em vão, todos os esforços envidados por este último, para ver satisfeito seu crédito.
4 - Não tendo outra alternativa, o credor (NOME DO AUTOR), ajuizou a competente execução contra (NOME DO 1º RÉU), na data de ............, que se encontra em curso na ..... Vara desta Comarca, cujo processo, recebeu o nº .................... .
5 - Ocorre que ante a resistência do devedor, em saldar seu débito, o Requerente, junto ao Forum, descobriu que o mesmo era inventariante no espólio de sua finada mãe, a senhora ........................................., nos autos do inventário dos bens deixados pela mesma, processo nº ............., em curso na .... Vara desta Comarca.
6 - Que (NOME DO 1º RÉU),, filho da falecida ......................... é, portanto, herdeiro e sucessor legítimo daquela, como também, seus dois irmãos, os outros dois Requeridos, acima  qualificados, o são.
7 - Que o inventário retro mencionado, conforme se comprova com o documento anexo, foi aberto em ................ e vinha se arrastando lentamente, ficando, inclusive, paralisado por longos quatro anos, como se demonstra e comprova com as certidões anexas, sem contudo, o Requerido (NOME DO 1º RÉU),, que é o inventariante, ter se preocupado em tomar qualquer providência para agilizar o feito.
8 - Que, conforme certidão anexa, os autos do referido inventário, ficaram paralisados de ................ a ..............., em poder do patrono da causa.
9 - Acontece que o Suplicado (NOME DO 1º RÉU), sabendo do risco que corria seu futuro patrimônio, providenciou a juntada aos autos do inventário, petição (anexa), requerendo, em juízo, a juntada de escritura pública de Cessão de Direitos Hereditários, também anexa.
10 - Que o Suplicado (NOME DO 1º RÉU), além de utilizar o nome de sua namorada, em um ato de total inconsequência, pois ensejou tal fato, também, execução contra a mesma, ao promover a Cessão de Direitos Hereditários, transferiu todo o seu quinhão aos outros dois Requeridos, seus irmãos, através de ato jurídico oneroso, para com isto, em comprovada fraude contra credores, auferir vantagem ilícita, trazendo ao Requerente e credor, enorme prejuízo e o fazendo de forma consciente e maliciosa, com evidente dolo, tornando-se insolvente de forma intencional, para frustrar a cobrança de dívida anteriormente contraída, pois não tendo mais qualquer bem em seu nome, claro que, por determinação legal, a execução intentada contra ele, estaria fadada ao insucesso, uma vez que não existindo bens a serem penhorados, suspende-se o processo, para posterior arquivamento.
11- Que, no presente caso, sendo, os cessionários da Cessão de Direitos,irmãos do cedente e, também, herdeiros no mesmo inventário, todos três solteiros e residentes no mesmo endereço, portanto, constituintes de uma mesma família, agiram os mesmos, também, dolosamente, ao adquirirem o quinhão de (NOME DO 1º RÉU), principalmente, por ser vil o preço, ainda mais sendo sabedores da situação econômica e financeira do irmão, que, sem dúvida, não podem alegar desconhecimento: a uma, porque moram juntos; a duas, porque é pública e notória a situação de (NOME DO 1º RÉU); e, a três, porque o ato de transferência do quinhão deu-se às pressas e por preço vil, sendo, ainda relevante, o fato de tal transferência se dar entre irmãos, herdeiros do mesmo patrimônio, que apesar da demora do inventário, nunca se preocuparam em fazê-la em outros tempos, lembrando, somente agora, de fazê-la, quando (NOME DO 1º RÉU), se encontrava inadimplente, sendo clara e evidente, a intenção de fraude, com o fito de desobrigar-se do pagamento da dívida, utilizando, assim, os três Suplicados, de artifício em prejuízo alheio, visando o locupletamento fraudulento, embolsando desonestamente a quantia de R$ ................... .

DO DIREITO
A ação pauliana é o remédio processual em que se ampara todo e qualquer credor, para ver anulado o negócio jurídico realizado com fraude, no sentido de ver protegido seu crédito, uma vez que é de sabença geral no mundo jurídico, ser o patrimônio do devedor a garantia creditícia.
Fraude, nos anais jurídicos e como escorreitamente preleciona Washington de Barros Monteiro, é a palavra conhecida, que significa raposia, malícia, trapaça.
É, portanto, a pauliana, ação que cabe ao credor contra o devedor e o adquirente de seus bens, quando forem alienados mediante conluio entre ambos, com o objetivo de fraudar o pagamento de dívidas, ficando o alienante sem outros bens para garantir o cumprimento de suas obrigações. Também chamada ação revogatória, revocatória ou de fraude contra credores. Dois elementos constituem a fraude: o objetivo (eventus damni), isto é, o prejuízo sofrido pelo credor; o subjetivo (consilium fraudis ou malum consilium), isto é, a intenção ou acordo fraudulento.
Cosattini dispensa até a consciência da possibilidade de causar prejuízo, aceitando que cabe à ação pauliana ainda no caso em que o devedor ignore por negligência a sua situação  patrimonial. Basta a previsão razoável do prejuízo, sendo desnecessário a persecução deliberada deste resultado. Se o contrário fosse exigível, a ação pauliana só existiria nos livros, em teoria e nunca seria viável na prática para tutelar direitos dos credores.
O dolo, a fraude, a simulação e os atos de má fé em geral, já são difíceis de provar plenamente, quanto mais uma intenção. Daí a lei processual admitir que a prova destes
fatos se faça por indícios e circunstâncias. Existem até autores que admitem consilium fraudis sem que haja conjuro entre devedor e terceiro adquirente: o devedor pode estar convencido da boa fé do terceiro, que no entanto está de má fé, porque tem conhecimento
da situação do devedor alienante. Da fraude intenção passou-se à fraude conhecimento.
Basta para a existência da fraude, o conhecimento de ambas as partes de que, com a
alienação, o devedor ficará impossibilitado de pagar suas dívidas. B. - Alcino Pinto Falcão,
Parte geral do código civil. Konfino ed. Rio, 1959; Orosimbo Nonato, Fraude contra credores.Ed. Jurídica e Universitária. São Paulo, 1969.
O presente caso, noticia fraude de devedor contra credor que, por ação manifestamente intencional, isto é, dolosa, atinge e diminui, sobremaneira, o patrimônio alheio, com o firme propósito de enriquecimento, através de conduta espúria e ardilosa, usando a inteligência, através de golpe muito bem engendrado e premeditado, para embolsar desonestamente alta quantia, sendo mais grave ainda, utilizar o devedor, da justiça, tentando iludir o Órgão Jurisdicional, quando juntou cessão de direitos, para eximir-se de suas responsabilidades.
O devedor, sabendo de sua obrigação de pagar a quantia de R$ ................. (valor por extenso), cuidou de forma célere, aliás, diligência própria dos fraudadores e simuladores, de promover a transferência de seus direitos hereditários a seus irmãos, no sentido de tornar-se insolvente propositadamente, para obter seu propósito ilícito, trazendo ao credor enorme prejuízo.
Os indícios que espelham o caso em questão, não deixam dúvidas da cristalina intenção maliciosa do primeiro dos Suplicados: a uma, porque durante quatro anos em que o processo de inventário ficou paralisado, nenhuma providência tomou, no sentido de transferir a seus irmãos o que lhe cabia, demonstrando, assim, que não era sua intenção ceder seu quinhão; a duas, porque somente após ser cobrado a dívida, é que o devedor fez a cessão de direitos; a três, porque transferiu a seus dois irmãos, também herdeiros, que demonstra continuar o patrimônio no seio da família; a quatro, porque a cessão onerosa deu-se por preço vil, apenas para mascarar um negócio jurídico, que no entanto, está eivado pelo dolo, já que o quinhão do devedor vale aproximadamente R$ .....................; e, a cinco, porque seus irmãos cessionários residem na mesma morada do devedor e, portanto, eram conhecedores da situação econômico-financeira do mesmo.
Pelo exposto, não há como se negar a co-participação dos dois últimos Requeridos, que em conluio com o primeiro deles, de má-fé, assumiram a farsa.
Vive-se, hoje, época de inversão total dos valores, quando em nome do dinheiro, tudo se faz e tudo se pode, sendo o vil metal o deus desta era, que para consegui-lo, pratica-se qualquer ato, até mesmo em detrimento da dignidade humana.
O cidadão, cumpridor e cônscio de seus deveres, decente e honrado, encontra-se cansado de tantos abusos e impunidade, chegando até mesmo a duvidar dos mais sagrados princípios morais, sendo que no presente caso, o credor, confiante na justiça, tem a certeza absoluta de que este, não será mais um caso, que fará parte do vasto rol de questões negligenciadas.

DO PEDIDO
Mediante ao exposto, o Requerente vem, perante V. Exa., com o devido acato, requerer:

a) a citação dos Requeridos, para, querendo, responder aos termos da presente, no  prazo legal, sob pena de revelia;
b) os benefícios do art.172, § 2º do CPC, para efeito da citação;
c) seja processado e julgado procedente o presente pedido, anulando o negócio fraudulento, destruindo seus efeitos, de modo a restaurar o “status quo ante”, pondo a sua disposição, o quinhão desviado, tornando inoperante a cessão de direitos realizada;
d) sejam os Suplicados condenados ao pagamento das custas e verba honorária na razão de 20% do valor da causa, devidamente corrigido e demais cominações legais;
e) seja a presente distribuída por dependência para este ínclito Juízo, face aos processos nº ................. de Inventário e nº ......................... de Execução Por Quantia Certa, que tramitam na ..... Vara desta Comarca.
Protesta pela produção de todo gênero de prova em direito admissível, em especial o depoimento pessoal dos Suplicados, cujas intimações, desde já requer, por prova oral e documental, cujos documentos anexos fazem parte integrante desta.

D.R.A. esta, com seus inclusos documentos, dá à causa o valor de R$ ............... .

Termos em que
Pede e espera deferimento.

(Local e data)

(Nome do advogado)
(Número da OAB)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


Procedimento comum
Ação declaratória incidental

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ...... Vara da Comarca de (cidade) - (UF)

(deixar aproximadamente, 20 linhas em branco)

(NOME DO AUTOR), (nacionalidade), (estado civil), (profissão) e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., portador do CPF nº ................. e da Identidade nº ...................., vem, mui respeitosamente, por seu advogado e bastante procurador, dizer que é esta para promover

AÇÃO DECLARATÓRIA

incidental ao processo nº .................., em curso neste ínclito juízo, em face de (NOME DO
RÉU), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador do CPF nº ............................ e
da Identidade nº ...................., residente e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., com
fundamento no art. 5º do CPC, pelos motivos fáticos e de direito a seguir expostos.

1. O Requerente propôs contra o Requerido, a AÇÃO DE REIVINDICAÇÃO do imóvel situado na Rua ........................, nesta cidade através do processo n° ..............., em curso neste augusto Juízo.
2. Contestando o pedido, no processo retro mencionado, arguiu o réu, inexistência da relação de propriedade, isto é, não ser o autor proprietário do bem, mas simples ocupante, aduzindo razões que, não traduzem a verdade dos fatos e que podem turvar a limpidez dos motivos em que se funda a demanda.
3 - O Requerente tem, portanto, interesse em que se declare a existência de relação jurídica, uma vez que o mesmo é proprietário do imóvel em questão.

4. Consoante se depreende da norma contida no art. 5º do CPC, tornando-se litigiosa a relação jurídica, de cuja existência ou inexistência dependa o julgamento da lide principal, tem o Requerente, o mais lídimo direito para requerer que V.Exa. a declare por sentença.
Existem situações em que o resultado da lide, fica na dependência do resultado da existência ou não de uma relação jurídica de direito material, sendo conveniente que se aclare essa situação em sede preliminar, sendo este, o caso em tela.
Por outro lado a jurisprudência tem entendido que só a relação de direto material abre ensejo à declaratória incidental, conforme se vê dos julgados abaixo e trazidos à colação:

(transcrever ementas de decisões sobre o tema)

No caso em julgamento, no processo principal, a decisão da causa depende, necessariamente, de que se declare a existência ou não da relação de propriedade, sendo, pois, curial, prolação de sentença que a declare.

Mediante ao exposto, o Autor vem, perante V. Exa., com o devido acato, requerer:

a) a citação do Réu, para, querendo, responder aos termos da presente, no prazo legal,
sob pena de revelia;
b) os benefícios do art.172, § 2º do CPC, para efeitos da citação;
c) seja processado e julgado procedente o presente pedido, com a consequente declaração por sentença, que o Requerente é proprietário do mencionado imóvel.
Protesta pela produção de todo gênero de prova em direito admissível, em especial por prova documental, cujos documentos anexos fazem parte integrante desta e cuja juntada desde já requer.

D.R.A. esta, com seus inclusos documentos, dá à causa, para fins de alçada, o valor de R$ ..............

Termos em que
Pede e espera deferimento.

(Local e data)

(Nome do advogado)
(Número da OAB)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Pedido de suspensão de execução

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ...... Vara da Comarca de (cidade) - (UF)

(deixar aproximadamente, 20 linhas em branco)

Processo nº .........................

(NOME DO EXECUTADO), devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, da AÇÃO DE EXECUÇÃO, que lhe move (NOME DO EXEQUENTE), em curso neste ínclito Juízo, por seu procurador firmatário, vem, respeitosa e tempestivamente, expor e requerer o que se segue.
Que foi regularmente citado, nos termos da legislação vigente.
Que não tendo bens para oferecer à penhora, requer, com fundamento no art. 791, inciso III, do CPC, a suspensão da presente execução.

Termos em que
Pede e espera deferimento.

(Local e data)

(Nome do advogado)
(Número da OAB)

sábado, 16 de fevereiro de 2013


Pedido de remição de bens

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ...... Vara da Comarca de (cidade) - (UF)

(deixar aproximadamente, 20 linhas em branco)

Processo nº ..............

(NOME DO REQUERENTE), devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, da EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA, que moveu contra (NOME DO EXECUTADO), em curso neste ínclito juízo, vem, mui respeitosamente, por seu advogado e bastante procurador, dizer que é esta para expor e requerer o que se segue.
Que foram penhorados, levados à praça e arrematados, valiosos quadros de pintura, que há muito pertencem à sua família.
Que o requerente é filho do executado, como prova a certidão de registro anexa.
Segundo o disposto no art. 787 do Código de Processo Civil, é lícito ao cônjuge, ao descendente, ou ao ascendente do devedor remir todos ou quaisquer bens penhorados, ou arrecadados no processo de insolvência, depositando o preço por que foram alienados ou adjudicados, sendo certo que a remição não pode ser parcial, quando há licitante para todos os bens.
Assim sendo, vem depositar tempestivamente, neste ato, o cheque n° ..........., do Banco ................, visado, emitido em nome desse juízo, no valor da arrematação, para que possa remir os bens supra mencionados e objeto de penhora e arrematação.

Mediante ao exposto, o Requerente vem, com o devido acato, requer seja deferida a remição e que seja extraída a respectiva carta em seu favor.

Termos em que
Pede e espera deferimento.

(Local e data)

(Nome do advogado)
(Número da OAB)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013


Pedido de carta de sentença

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ..... Vara de Família (Cidade e UF)

(Deixar aproximadamente 20 linhas)

Processo nº .....................

(NOME DA AUTORA), menor impúbere, neste ato representada por sua mãe, .................................................., ambas devidamente qualificadas nos autos do processo em epígrafe, da AÇÃO DE ALIMENTOS, proposta por seu pai, (NOME DO RÉU), ação esta apensada aos autos do processo de separação judicial de nº ....................., em curso neste ínclito Juízo, vem, mui respeitosamente, por seu procurador, “in fine” assinado, expor e requerer o que se segue.
Que consoante se depreende da norma contida no art. 520, inciso II do CPC, a apelação, quando condenar à prestação de alimentos, só será recebida no efeito devolutivo.
Buscando amparo no art. 521 do CPC, a menor acima qualificada, segundo lhe faculta o supra mencionado dispositivo da Lei Adjetiva vigente, poderá desde logo promover a execução provisória, uma vez interposto recurso de apelação já recebido apenas no efeito devolutivo, extraindo a respectiva carta de sentença.

“Ex positis” e com fundamento nos arts. 558 usque 590 do CPC, a Requerente vem, com o devido acato, à presença de V.Exa., requerer seja expedida a carta de sentença do presente processo acima em epígrafe, para que nos ditames da lei, possa promover a execução provisória da r. decisão, já que até o presente momento, o Alimentante não cumpriu espontaneamente para com sua obrigação alimentar.

Termos em que
Pede e espera deferimento.

(Local e data)

(Nome do advogado)
(Número da OAB)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Execução provisória de sentença de despejo

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ...... Vara da Comarca de (cidade) - (UF)


(deixar aproximadamente, 20 linhas em branco)


(NOME DO AUTOR), (nacionalidade), (estado civil), (profissão) e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., portador do CPF nº ................. e da Identidade nº ...................., vem, mui respeitosamente, por seu advogado e bastante procurador, nos autos da ação de despejo, processo nº ........, proposta contra (NOME DO RÉU), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador do CPF nº ............................ e da Identidade nº ...................., residente e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., dizer que é esta para promover a

EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE SENTENÇA

pelos motivos fáticos e de direito a seguir expostos.

1. Que a ação de despejo, processo nº .........., com objetivo de retomada para uso próprio, nos termos do art. 47, III, da Lei n°8245, foi julgada procedente, como se vê da r. sentença prolatada em ........... .
2. Que os recursos interpostos contra as sentenças terão efeito apenas devolutivo, como está expressamente consignado no art. 58 da Lei 8245 verbis :

Art. 58 “Ressalvados os casos previstos no parágrafo único do art.1º, nas ações de despejo, consignação em pagamento de aluguel e acessório da locação, revisionais de aluguel e renovatórias de locação, observar-se-á o seguinte:

I - os processos tramitam durante as férias forenses e não se suspendem pela superveniência delas;
II - é competente para conhecer e julgar tais ações o foro do lugar da situação do imóvel, salvo se outro houver sido eleito no contrato;
III - o valor da causa corresponderá a doze meses de aluguel, ou, na hipótese do inciso II do art.47, a três salários vigentes por ocasião do ajuizamento;
IV - desde que autorizado no contrato, a citação, intimação ou notificação far-se-á mediante correspondência com aviso de recebimento, ou, tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, também mediante telex ou fac-símile, ou, ainda, sendo necessário, pelas demais formas previstas no Código de Processo Civil;
V - os recursos interpostos contra as sentenças terão efeito somente devolutivo.”

3. Que salvo nas hipóteses das ações fundadas nos incisos I, II e IV do art.9°, a execução provisória do despejo dependerá de caução não inferior a doze meses nem superior a dezoito meses do aluguel, atualizado até a data do depósito da caução (art.64).

Mediante ao exposto, o Exequente vem, perante V. Excia., com o devido acato, juntando termo de caução fidejussória, requerer:
a) a expedição de mandado de despejo com a citação do Executado, para desocupar o imóvel, sob pena de desocupação coercitiva;
b) os benefícios do art.172, § 2º do CPC, para efeitos da citação;
c) a distribuição da presente por dependência, face ao processo de despejo de nº......., em trâmite neste incluso Juízo e que sejam os autos apensados ao mesmo.

D.R.A. esta, com seus inclusos documentos, dá à causa o valor de R$ ..............

Termos em que
Pede e espera deferimento.

(Local e data)

(Nome do advogado)
(Número da OAB)


Execução de sentença

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ...... Vara da Comarca de (cidade) - (UF)


(deixar aproximadamente, 20 linhas em branco)


Processo nº .............................


(NOME DO EXEQUENTE), devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, da AÇÃO DE ........................, que move contra (NOME DA EXECUTADA), vem, mui respeitosamente, por seu advogado infra assinado, dizer que é esta, para promover a EXECUÇÃO DE SENTENÇA, de fls............, prolatada em ................. e publicada em ..........., pelos motivos fáticos e de direito a seguir expostos.

Que consoante se depreende da norma contida no art. 589 do CPC, a execução definitiva de sentença é promovida nos autos principais, como se vê a seguir:

Art. 589 - A execução definitiva far-se-á nos autos principais; a execução provisória, nos autos suplementares, onde os houver, ou por carta de sentença, extraída do processo pelo escrivão e assinada pelo juiz.

Que na data de .............. foi prolatada a r. sentença, condenando a Ré, ora Executada, ao pagamento de 30 salários, corrigidos a partir da citação e verba sucumbencial no valor correspondente a 15% do valor da condenação.
Que a r. decisão já transitou em julgado, face não ter sido interposto qualquer recurso pela Executada.
Assim sendo, em obediência do art. 604 do CPC, o Exequente apresenta cálculo discriminado de atualização e juros legais a partir da data da citação, que se deu em .............., sendo certo que a planilha de cálculo é apresentada em anexo, fazendo parte integrante desta.
Mediante ao exposto, o Exequente vem, com o devido acato, requerer a citação da Executada, na pessoa de seu representante legal, com os benefícios do art. 172, § 2º do CPC, para pagar em 24 horas, a quantia supra mencionada de R$ ........................... (valor por extenso), acrescida de custas e verba honorária na razão de 20%, ou nomear bens à penhora, sob pena de o próprio fazê-lo, requerendo, outrossim, o arresto de tantos bens, quantos necessários, para garantia do Juízo, caso não seja encontrado o representante legal da Executada.

Requer, ainda, seja expedida carta precatória à Comarca de .............., para o cumprimento da citação.

Termos em que
Pede e espera deferimento.

(Local e data)

(Nome do advogado)
(Número da OAB)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


Execução de quantia certa contra devedor insolvente

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ...... Vara da Comarca de (cidade) - (UF)


(deixar aproximadamente, 20 linhas em branco)


(NOME DO AUTOR), (nacionalidade), (estado civil), (profissão) e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., portador do CPF nº ................. e da Identidade nº ...................., vem, mui respeitosamente, por seu advogado e bastante procurador, dizer que é esta para promover

EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE

em face de (NOME DO RÉU), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador do CPF nº ............................ e da Identidade nº ...................., residente e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., com fulcro nos arts. 748 e seguintes do CPC, pelos motivos fáticos e de direito a seguir expostos.

DOS FATOS
1 - Que o Exequente tornou-se credor do Executado, da importância total de R$ .................. (valor por extenso), quantia essa representada por 23 (vinte e três) Notas Promissórias de R$ ........... (valor por extenso) cada uma.
2 - Que as supra mencionadas Notas Promissórias estão todas elas vencidas, tendo a primeira seu vencimento em ................ e as demais, todo dia cinco de cada mês subsequente, até a última, vencida em ............. .
3 - Que a dívida, assim contraída pelo Executado, a favor do Exequente, foi garantida por aval, sendo a avalista a senhora .................., mulher do Executado.
4 - Que apresenta o Exequente no corpo desta, planilha de cálculo onde se encontram as correções e juros de mora correspondentes a cada promissória, resultando hoje a dívida em um montante de R$ .............. (valor por extenso). (fazer planilha expondo as notas promissórias e seus valores e vencimentos)

5 - Que o Exequente envidou todos os esforços para receber amigavelmente, diga-se de passagem aceitando até mesmo em uma possibilidade de acordo, o valor originário sem correção, tendo, no entanto, sido infrutíferos seus esforços, não lhe restando outra alternativa, a não ser ajuizar ação de Execução para, invocando a tutela jurisdicional ver cumprida a obrigação do Executado.
6 - Acontece que em uma proposta de acordo, o Executado tentou numa manobra ilícita e desonesta, dar como garantia da dívida, imóvel em construção, que não mais lhe pertencia, uma vez que já havia transferido o mesmo, para seu filho menor impúbere. Assim procedendo, sem dúvida alguma, ficou de forma evidentemente estampada, a má-fé daquele ao oferecer em garantia real, bem que não lhe pertencia.
7 - Por outro lado, o Exequente foi tomado de surpresa ao saber que o Executado, por informações do próprio e de terceiros, não tem mais qualquer bem em seu nome, pois, mais uma vez, numa manobra espúria, em flagrante fraude contra credores, face à sua situação econômica, o Executado transferiu seu patrimônio, para nome de terceiros, constando até que entre estes terceiros, alguns deles sejam parentes daquele.
8 - Mais recentemente o Exequente tomou conhecimento que o Executado está promovendo alteração contratual na JUNTA COMERCIAL DO ESTADO ..................., com o propósito de transferir as cotas de sua propriedade na firma ............................ situada na rua .........................., nesta cidade.
9 - Que sua mulher, ................................. ao avalizar as promissórias retro mencionadas, não possuindo bens próprios que bastem para a garantia oferecida, tornou-se também conivente com a atitude desleal e ilícita do Executado, em flagrante fraude contra credores, estando assim, os dois insolventes.
10 - Que com esta atitude, o Executado tornou-se propositadamente insolvente, nos termos do art. 748 do CPC para que, com esta prática manifestamente desonesta, viesse a se beneficiar, com a frustração de todo e qualquer processo de execução por quantia certa contra devedor solvente, o que à todas as luzes do direito leva à ilação de que o Executado procura, assim locupletar-se ilicitamente, através de meios ardilosos, que, embora esta seja uma ação de jurisdição civil, não descaracteriza tal prática, na esfera penal, a figura do estelionato, sendo certo que será levado ao conhecimento das autoridades policiais competentes, a notícia crime, para que seja apurada a responsabilidade do Executado.

11 - Ante os fatos acima relatados, o Exequente, na certeza de que seria frustado o processo de execução singular, não tem outra alternativa a não ser promover a presente EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE, requerendo, desde já seja declarada a INSOLVÊNCIA do Executado e de sua mulher.
12 - Para comprovação da obrigação assumida pelo Executado e vencida, o Exequente junta a esta, as 23 (vinte e três) promissórias de números 01/23 a 23/23 emitidas todas elas em .................., a favor do Exequente e vencidas em ................ a ............... .

DO DIREITO
É um princípio geral do direito que as obrigações assumidas pelo devedor deverão ser satisfeitas nos seus vencimentos, mormente quando expressas através de títulos executivos, líquidos e certos.
Não resta a menor dúvida de que o título executivo, líquido e certo enseja a propositura do processo de execução singular nos termos da legislação vigente. Entretanto, tendo o credor tomado conhecimento do estado de insolvência do devedor, inútil seria escolher a execução singular uma vez que a mesma estaria frustada ante a ausência de patrimônio a ser excutido, pois neste caso, é óbvio que segundo o art. 791, inciso III do CPC, suspender-se-ia tal processo, vindo o mesmo a ser inócuo.
Assim, o credor, não só pelo princípio da economia processual, como também para não ver frustada a ação da justiça, promove a EXECUÇÃO CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE, para que, declarada a insolvência do devedor, possa instaurar-se o concurso civil de credores, mormente por não se conceber a coexistência de execução singular e execução coletiva, com base no mesmo título e contra o mesmo devedor, pois, a natureza de uma repele a admissibilidade da outra, sendo esta a lição dos mais renomados doutrinadores, entre eles Humberto Theodoro Júnior, em sua obra, “A INSOLVÊNCIA CIVIL”, 3ª edição, da editora Forense, página 71, nº 56.
Baseia-se, portanto, o presente pedido, na insolvência presumida do devedor, sendo que, neste caso, a mecânica jurídica das presunções legais consiste em desonerar a parte a que beneficia, do encargo de demostrar a situação presumida pelo legislador.
Assim, se o código presume insolvente o devedor que não aponta bens livres para a penhora, mormente como “in casu”, em que o credor, assumindo o risco de sua prática ilícita, aliena seus bens, tornando-se insolvente propositadamente, nada tem de provar o credor que requerer a abertura do concurso, quanto ao estado patrimonial deficitário do promovido, cabendo ao devedor, se quiser furtar-se às consequências da presunção, é que caberá a prova de sua solvência, uma vez que a presunção do art. 750 do CPC, é, todavia, “iuris tantum”, ou seja, admite prova em contrário, como se depreende do art. 756 da lei adjetiva, onde é permitido ao devedor provar, por meio de embargos que seu ativo é superior ao passivo.
“Assim, exigir-se que primeiro exista uma execução singular para justificar o pedido de insolvência é renegar a autonomia que o código imprimiu à execução concursal civil, a exemplo da orientação já adotada com a execução falimentar “, sendo esta a mais escorreita lição que nos preleciona Humberto Theodoro Júnior, na mesma obra supra mencionada, página 61.


DO PEDIDO
Ex positis e buscando amparo no art. 754 e seguintes do CPC, o Exequente vem, perante V. Exa., requerer:
a) a citação do Executado, para no prazo de 10 dias, querendo, oferecer embargos sob as penas da lei, ilidindo o pedido, com o depósito da importância do crédito;
b) os benefícios do art. 172, parágrafo II, para efeitos da citação;
c) seja processado e julgado procedente o pedido, com a competente declaração de insolvência do Executado e instaurada a execução coletiva contra o mesmo;
d) seja declarada a insolvência da avalista, mulher do Executado nos termos do art. 749 do CPC;
e) sejam tornados sem efeito todos os atos praticados pelo Executado, no que concerne a alienação de bens e transferência de cotas em firma da qual é sócio e gerente.

Protesta o Exequente por todos os meios de prova em direito admissíveis, especialmente por provas documentais.

D.R.A. esta com seus inclusos documentos, dá à causa o valor de R$ ............. .
Termos em que
Pede e espera deferimento.

(Local e data)

(Nome do advogado)
(Número da OAB)



domingo, 3 de fevereiro de 2013


Execução de obrigação de fazer

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ...... Vara da Comarca de (cidade) - (UF) 


(deixar aproximadamente, 20 linhas em branco)



(NOME DO AUTOR), (nacionalidade), (estado civil), (profissão) e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., portador do CPF nº ................. e da Identidade nº ...................., vem, mui respeitosamente, por seu advogado e bastante procurador, dizer que é esta para promover

EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER

em face de (NOME DO RÉU), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador do CPF nº ............................ e da Identidade nº ...................., residente e domiciliado nesta cidade, na rua ..............., com fundamento nos arts. 633 e seguintesdo CPC, pelos motivos fáticos e de direito a seguir expostos.
1. Por sentença desse ínclito juízo, prolatada nos autos do processo nº .............. da (NOME DA AÇÃO), o Réu foi condenado a pintar três quadros representativos de ................, consoante estipulado no contrato que figura às fls. ... dos respectivos autos. 
2. O Réu se abstém de cumprir a obrigação, apesar de intimado do trânsito em julgado da sentença condenatória.
3. Na obrigação de fazer personalíssima, o credor poderá requerer ao juiz que assine prazo ao devedor para cumpri-la. Havendo recusa ou mora do devedor, a obrigação pessoal converter-se-á em perdas e danos, aplicando-se o disposto no nos arts. 633 e 638 do Código de Processo Civil, como se vê a seguir:

Art. 633 “Se, no prazo fixado, o devedor não satisfizer a obrigação, é lícito ao credor, nos próprios autos do processo, requerer que ela seja executada à custa do devedor, ou haver perdas e danos; caso em que ela se converte em indenização.

Parágrafo único. O valor das perdas e danos será apurado em liquidação, seguindo-se a execução para cobrança de quantia certa.”

Art.638 “Nas obrigações de fazer, quando for convencionado que o devedor a faça pessoalmente, o credor poderá requerer ao juiz que lhe assine prazo para cumpri-la. Parágrafo único. Havendo recusa ou mora do devedor, a obrigação pessoal do devedor
 converter-se-á em perdas e danos, aplicando-se outrossim o disposto no artigo 633.”

Pelo exposto, requer a V. Exa. que se digne mandar citar o devedor para, no prazo já constante do julgado, realizar as obras, respondendo, em caso de recusa ou mora, por perdas e danos, convertida em indenização a obrigação de fazer.
D.R.A. esta, com seus inclusos documentos, dá à causa o valor de R$ ..............
Termos em que
Pede e espera deferimento.
(Local e data)
(Nome do advogado)
(Número da OAB)